Olha aquela rosa ali caída na calçada;
Bela e ainda perfumada;
Jogada nas cinzas da cidade;
Morta antes mesmo de murchar.
A cada pisada uma pétala arrancada;
- Parem por favor!
Mas já era tarde demais;
Para o perfume, e mesmo para a cor.
Só restou o talo quebrado;
Para conservar a lembrança;
Da bela flor que se fora.
O talo, eu conservo perto ao peito;
Pois a rosa já não existe;
Mas a dor que sentiu,eu ainda sinto.