sábado, 2 de fevereiro de 2013

A Fênix

É verdadeiramente uma Fênix,
Mas não destas mitológicas, que morrem em fogo e ressurgem das cinzas.
A verdadeira é um pássaro vermelho de asas longas e belas penas,
Que a faz voar milhas e mais milhas antes de pousar.

Cansada, muitas vezes, ela pousa e adormece,
E assim fica pelo tempo que for necessário,
Décadas, anos, ou, simplesmente, horas,
Mas nada que um relógio humano possa descrever.

Quando preparada, alça mais um de seus belos voos,
Com destino traçado ou não, isso não importa,
Porque aonde irá, são suas asas que a levarão

Não, meu amigo, essa Fênix não morre, mas arde em chamas,
Mas ela cansa e para, porque essa fênix, companheiro,
É a verdadeira alma de um poeta.

Rei Sonâmbulo
03/02/2013 - 01:05