domingo, 31 de maio de 2009

rosa canta,
molhada de orvalho
uma triste sonata,
amaldiçoada pela cor.

É uma rosa solitaria,
única no jardim,
uma flor outrora calada,
pelo perfume do jasmim.

Agora murcha, infeliz
cansada de cantar,
os lamentos da luz solar.

A noite poe-se a deitar,
embriagada pelo sal
e pelo perfume do jasmim.

Alex Barcellos Pinto