rosa canta,
molhada de orvalho
uma triste sonata,
amaldiçoada pela cor.
É uma rosa solitaria,
única no jardim,
uma flor outrora calada,
pelo perfume do jasmim.
Agora murcha, infeliz
cansada de cantar,
os lamentos da luz solar.
A noite poe-se a deitar,
embriagada pelo sal
e pelo perfume do jasmim.
Alex Barcellos Pinto