domingo, 11 de novembro de 2007

Inigualavel prazer


Mais doce e saboroso
quente ou frio é inconfundivel,
degustar a essencia de teu ser
em meus doces labios.

Amo teu ser, sombrio,
Teu sangue latente e frio,
que me faz delirar
neste morbido prazer.

Ah! Doce loucura que me envolve,
que incrivel prazer eu sinto,
cada vez que vejo a morte.

Eu? Ja estou morto! E voce?
Logo estará, rendida
ao delirio desta sede.
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Alex Barcellos Pinto
25/11/05 9:35am

sábado, 3 de novembro de 2007

Poeta


Vivo um por um,
nenhum mais que o outro,
como se fosse o primeiro,
e ainda, como se fosse o ultimo.

Talvez eu esteja louco,
neste século horrendo,
pensando em sentimentos
e vendo o amor nos rostos de cada um.

Amo e logo mais, odeio,
Não me prendo e logo esqueço,
mas cada segundo vivido, choro.

Sim choro, pois cada segundo vivido com o coração,
vivo um amor real e inda unico,
embora eu não tenha ideia do que seja,
o amor real.

Alex Barcellos Pinto
26/10/05 9:28 am
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Um pouco do que escrevia quando comecei a escrever editado agora até aprece ser
um texto interessante mas lendo na minha agenda aki....
Quase ridiculo!!!!

COMENTEM!!!!

sábado, 27 de outubro de 2007

Noites sem Sol


Teu sorriso fascina a alma deste poeta,
Teus olhos acalmam a vazia alma,
Teus gestos alegram a vida dos por ti queridos,
Que só sentem o prazer de estar ao teu lado.

Não vejo, minha linda, a minha vida sem teus olhos,
Pois belos refletem a inocência de ser,
Refletem a tua alma benevolente,
Como a água mais pura do longínquo oceano.

Em meio a noite faz brilhar o sol em teu sorriso,
Teu perfume quando inala em meu peito, me deita a sonhar,
Que antes do amanhecer comigo vais estar.

Sim minha lady, minha vida sois tu,
Sem contigo estar, não falta o caminho,
Mas a noite continua eternamente sem teu sol.
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Alex Barcellos Pinto

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Durma bem


Que em teu sono seja justo,
o sonho que me negas,
de perdoar os defeitos de minh'alma,
que molha a terra e mata as rosas.

Rosas salgadas e sem perfume
que adubadas por minh'alma,
nascem murchas e chorosas,
e morrem lindas e claras com tua beleza.

Mas se minh'alma não perdoas e,
minha dor contemplas,
que seja esta a causa do teu riso, o meu pranto.

sobretudo feliz me sinto,
sabendo que minha dor para algo serviu,
e logo morro feliz por ter te feito sorrir!

10/10/07 8:00
Alex Barcellos Pinto
(kinder)
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Bah este texto eu fiz no meio de uma aula de literatura do prof. Alexandre do g10
tentei fazer aquilo que ele me mostro sobre os sonetos!
Alexandre tu não da bola por eu não ter prestado atenção na aula neh??!!!!!
Comentem ai pessoal!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A esperteza!


- A esperteza do cego está,
no simples fato de não ver.
Hoje em dia isso é muito valioso
tão valido quanto a esperteza do mudo,
de não falar. - diz o sabio ao seu pupilo.

- Mas não sou cego nem mudo,
então qual minha esperteza? - revida o pulilo.

- Ora! caro jovem!
Feche os olhos e cerre os dentes! - responde o sabio.

-Mas porque essa esperteza vale tanto
grande sabio?

-Caro jovem, se não virmos a hipocrisia que nos cerca,
não aprenderemos a ser hipócritas,
pois seriamos tão hipócritas quanto estes,
se da mesma forma os criticassemos!

- Nossa quanta hipocrisia! - Comenta o jovem.

- Psiu!!!! - diz o sábio!


Alex Barcellos Pinto
(kinder)03/03/07

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sem volta


Carregais a flor ao teu simplório jarro,
inundas teu peito com o doce aroma,
guerreia contra a saudade eterna,
seguindo teu caminho sem parar.

Pois teu sono se aproxima,
e nada há de acorda-lo ao chegar,
a luz dos anjos ira te clarear,
e a chama negra te cobiçarás

Eis teu caminho, incredolo,
qual seguiras? Ah! jamais decidiras!
Pois neste sono não sonharás!

As noites te trarão o medo,
e acordado sem ver estará,
vendo os justos de outrora dormirem.

Alex Barcellos Pinto
(kinder)29/12/05

domingo, 9 de setembro de 2007

Escravos


Tive, nada e, agora tudo!
Nunca me senti assim,
como nas brancas nuvens,
em que os anjos se deitam.

Doces e negros foram os meu dias,
que logo a vida negou-me.
Sinto me triste, pois parti
sem nada conseguir.

Era mais um tentando fazer,
aquilo que por outros é destruido,
e logo destruido fui.

Não sou digno do que agora recebo,
embora tenha outrora lutado,
faltou sorte e não força e coragem.

Talvez agora daqui eu consiga um pouco mais
pelo mundo que muito amei em vida,
e mesmo em morte não desamo.

Como um anjo me vejo,
mas como um porco me sinto,
por ver que a raça o qual fazia parte
é um escravo imundo da ganancia.

Rezo daqui, pelos pobres e pelos ricos,
mesmo que estes muitas vezes não mereçam,
pois ainda aqui continuo humano,
e para todos devo, desejo o melhor.

Alex Barcellos Pinto
(kinder)/07/12/05

Esse texto é antigo mas está valendo a idéia que ele passa!
Então ele fica ai! Espero que tenha gostado!
falow t+!

Bem vindos!

Agradeço a todos por terem acessado meu novo blog criado para expor algumas das "coisas" que escrevo. E para abrir esse blog com chave de ouro, vai ai uma poesia de todo aquele que aprecia bons textos e bons poemas.
(Um dos meus preferidos, dentro deste tema!)
Poética

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente

protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja
fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.


Manuel Bandeira