segunda-feira, 1 de julho de 2013

O amor de Arthur


Coração latente,
Ardente de terror,
Com a guerra iminente,
Do passivo ardor.

Entre as veias transcende,
O sentido horror,
Claro e imponente,
Aliviando a dor,

Cavaleiro incessante,
Combatente ao terror,
Do medo fluente.

Coragem em furor,
Medo confrontante,
No guerreio seletor.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O azul dos meus sonhos...

O azul que me conquistou...

Eu ficava buscando qualquer maneira,
Mas não uma maneira qualquer,
Dessas que vemos em qualquer lugar,
Pois não queria descrever coisa qualquer.

Queria a forma perfeita,
Mas não da perfeita forma,
Simplesmente a perfeita melhor forma,
De expressar à forma perfeita da cor.

A cor incrível radiante,
No céu presente, cor,
No mar a cor refletida...

Ah! Tantos formatos... todos para o azul,
Azul em todos os lugares e maneiras,
Mas em todos, nenhum azul como o do teu olhar.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A Fênix

É verdadeiramente uma Fênix,
Mas não destas mitológicas, que morrem em fogo e ressurgem das cinzas.
A verdadeira é um pássaro vermelho de asas longas e belas penas,
Que a faz voar milhas e mais milhas antes de pousar.

Cansada, muitas vezes, ela pousa e adormece,
E assim fica pelo tempo que for necessário,
Décadas, anos, ou, simplesmente, horas,
Mas nada que um relógio humano possa descrever.

Quando preparada, alça mais um de seus belos voos,
Com destino traçado ou não, isso não importa,
Porque aonde irá, são suas asas que a levarão

Não, meu amigo, essa Fênix não morre, mas arde em chamas,
Mas ela cansa e para, porque essa fênix, companheiro,
É a verdadeira alma de um poeta.

Rei Sonâmbulo
03/02/2013 - 01:05