sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quão maravilhoso és, textura cortante, branco como seda,
Áspero, ensebado ao perfume humano, aspirado.
Teus moveres lentos, momentos de prazer insaciado,
Sorrir nos lábios, que incomparável nos encanta.

Fala tanto, e sempre, sempre, inunda calada.
Morrendo lentamente, agonizante no saber profundo,
Conhecimento aflorado, por todos e por tudo,
Inigualável vida por todos esquecida.

Vida curta, terror de muitos, e sempre dando vida,
realidade totalmente apagada quando acabado,
minutos de sanidade e ela se estingue no passar pano.

Pó bendito que odeiam os que não por ti passa,
Que nosso viver, professor, não é resumido,
Entre o quadro e o apagador, que o giz, apaga.