Quão maravilhoso és, textura cortante, branco como seda,
Áspero, ensebado ao perfume humano, aspirado.
Teus moveres lentos, momentos de prazer insaciado,
Sorrir nos lábios, que incomparável nos encanta.
Fala tanto, e sempre, sempre, inunda calada.
Morrendo lentamente, agonizante no saber profundo,
Conhecimento aflorado, por todos e por tudo,
Inigualável vida por todos esquecida.
Vida curta, terror de muitos, e sempre dando vida,
realidade totalmente apagada quando acabado,
minutos de sanidade e ela se estingue no passar pano.
Pó bendito que odeiam os que não por ti passa,
Que nosso viver, professor, não é resumido,
Entre o quadro e o apagador, que o giz, apaga.
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